sábado, 30 de julho de 2011

SESC Bauru esta semana, duas lindas experiências: um espetáculo e um workshop para terceira idade.
















Agradeço a presença de todos que participaram do espetáculo e do workshop de playback, pelos belos momentos de delicadeza e aprendizado. É lindo fazer playback com pessoas com tanta experiência de vida e tantas histórias para contar... Saí de Bauru muito emocionada e feliz... Obrigada!


deda







domingo, 24 de julho de 2011

Encontros...

Olá pessoal,

Deixo aqui um trecho de "O Ponto de Mudança" do Peter Brook que parece que foi escrito para nossas duas últimas apresentações nos parques...

Beijos muito felizes por todos os encontros que o Nhemaria nos tem proporcionado!

Cecília

“Improvisação significa que os atores chegam diante de uma platéia preparados para estabelecer um diálogo, não para dar uma demonstração. (...) Aprendemos que a improvisação é uma técnica excepcionalmente difícil e precisa, muito diversa da idéia de happening espontâneo. Improvisar requer dos atores amplo domínio de todos os aspectos do teatro. Requer treinamento específico, grande generosidade e também senso de humor. A improvisação genuína, que leva ao verdadeiro encontro com a platéia, ocorre apenas quando os expectadores sentem que são amados e respeitados pelos atores. Aprendemos que em razão disto o teatro improvisacional deve ir aonde as pessoas vivem.“

Peter Brook

terça-feira, 19 de julho de 2011

Teatro nos Parques

Linda a apresentação do "Brigadeiro de Colher" no Parque Linear São José! No próximo sábado (23/07) estaremos no Parque Guarapiranga, as 15h.














terça-feira, 12 de julho de 2011

Lendo o Abreu e encontrando cada vez mais o sentido para o que fazemos...

"Não existe experiência coletiva. Existem acontecimentos, fatos coletivos, como a guerra, peste e morte que em determinado momento podem atingir indivíduo ou sociedade como um todo. No entanto, a experiência de cada um desses acontecimentos só pode ser absorvida individualmente. O que não quer dizer que uma experiência não possa ser compartilhada, imaginada, comunicada e sensibilizada. Ao contrário, é de fundamental importância que toda experiência humana significativa possa ser comunicada tendo em vista a criação de um repertório comum de experiências, material básico para o desenvolvimento de uma consciência coletiva. E consciência coletiva é o que plasma o surgimento de um destino comum. E destino comum é o que orienta e dá forma ao que chamamos de comunidade, cidadania ou nação.



Essa transmissão de experiências individuais para a esfera coletiva dá forma ao que chamamos "imaginário". Um imaginário - repertório de imagens comuns a uma cultura e, em decorrência, de histórias, tipos, crenças, conceitos e comportamentos - é necessariamente uma criação coletiva. Mais, um imaginário é determinado por condições objetivas, sociais, históricas. Ou seja, não há a possibilidade de um indivíduo criar uma imagem fora do imaginário de seu meio. Por exemplo, na Idade Média seria possível haver um herege mas nunca um ateu dentro daquele imaginário totalmente religioso. O que não quer dizer que o imaginário não seja algo profundamente dinâmico. Cabe ao artista, ao homem criador, perceber, nas condições objetivas do processo histórico e social, as possibilidades de surgimento de novas imagens e dar luz a novas histórias, idéias, crenças, que vão integrar o imaginário de sua época."

Luis Alberto de Abreu em A Restauração da Narrativa