"Calo, é pé com chão / Trigo e mão, é pão / Vida desnovelo, pesadelo de colher / É brigadeiro de colher"
sábado, 30 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Encontros...
Olá pessoal,
Deixo aqui um trecho de "O Ponto de Mudança" do Peter Brook que parece que foi escrito para nossas duas últimas apresentações nos parques...
Beijos muito felizes por todos os encontros que o Nhemaria nos tem proporcionado!
Cecília
“Improvisação significa que os atores chegam diante de uma platéia preparados para estabelecer um diálogo, não para dar uma demonstração. (...) Aprendemos que a improvisação é uma técnica excepcionalmente difícil e precisa, muito diversa da idéia de happening espontâneo. Improvisar requer dos atores amplo domínio de todos os aspectos do teatro. Requer treinamento específico, grande generosidade e também senso de humor. A improvisação genuína, que leva ao verdadeiro encontro com a platéia, ocorre apenas quando os expectadores sentem que são amados e respeitados pelos atores. Aprendemos que em razão disto o teatro improvisacional deve ir aonde as pessoas vivem.“
Peter Brook
terça-feira, 19 de julho de 2011
Teatro nos Parques
terça-feira, 12 de julho de 2011
Lendo o Abreu e encontrando cada vez mais o sentido para o que fazemos...
Essa transmissão de experiências individuais para a esfera coletiva dá forma ao que chamamos "imaginário". Um imaginário - repertório de imagens comuns a uma cultura e, em decorrência, de histórias, tipos, crenças, conceitos e comportamentos - é necessariamente uma criação coletiva. Mais, um imaginário é determinado por condições objetivas, sociais, históricas. Ou seja, não há a possibilidade de um indivíduo criar uma imagem fora do imaginário de seu meio. Por exemplo, na Idade Média seria possível haver um herege mas nunca um ateu dentro daquele imaginário totalmente religioso. O que não quer dizer que o imaginário não seja algo profundamente dinâmico. Cabe ao artista, ao homem criador, perceber, nas condições objetivas do processo histórico e social, as possibilidades de surgimento de novas imagens e dar luz a novas histórias, idéias, crenças, que vão integrar o imaginário de sua época."
Luis Alberto de Abreu em A Restauração da Narrativa