SESC Santo Amaro
SESC Santana
SESC Sorocaba
SESC Interlagos
SESC Bom Retiro
"Calo, é pé com chão / Trigo e mão, é pão / Vida desnovelo, pesadelo de colher / É brigadeiro de colher"
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
entre lugares e memórias
O Grupo Nhemaria acaba de vir de uma semana linda e intensa, entre lugares e memórias, em SESCs de São Paulo e do interior. Participamos do Festival Lugares da Memória, compartilhando com diversos públicos histórias e brigadeiros... Foi uma delícia! Logo, logo, postaremos algumas fotos!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
Varginha
Acabamos de voltar de uma experiência incrível em Varginha. Nosso "Brigadeiro" ganhou um sotaquinho mineiro, depois de quatro espetáculos nessa cidade tão simpática. Foram diversos espaços, desde o aconchego de uma casa até o teatro da cidade, passando inclusive por uma escola; foram diversos públicos, diversas histórias. Também estreamos um cenário saído do forno, feito pelo querido Everson Basili: o brigadeiro está mais colorido e quentinho... Acolhimento, carinho, troca, amor, experiências de vida, arte, olhinhos brilhando, vontade de estar perto, de contar, compartilhar. Foi lindo!
terça-feira, 30 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
"O 'Cone' da Memória"
"'Na realidade, não há percepção que não esteja impregnada de lembranças'".
"A lembrança que 'impregna' as representações".
"Aos dados imediatos e presentes dos nossos sentidos nós misturamos milhares de pormenores da nossa experiência passada. Quase sempre essas lembranças deslocam nossas percepções reais, das quais retemos então apenas algumas indicações, meros 'signos' destinados a evocar antigas imagens".
"A memória permite a relação do corpo presente com o passado e, ao mesmo tempo, interfere no processo 'atual' das representações".
"A memória aparece como força subjetiva ao mesmo tempo profunda e ativa, latente e penetrante, oculta e invasora".
"A memória seria o 'lado subjetivo de nosso conhecimento das coisas'".
"Entrando em cena a lembrança, já não se pode falar apenas de 'percepção pura'".
"A memória é essa reserva crescente a cada instante e que dispõe da totalidade da nossa experiência adquirida".
"'É do presente que parte o chamado ao qual a lembrança responde'".
(Ecléa Bosi, Memória e Sociedade - Lembranças de Velhos)
"A lembrança que 'impregna' as representações".
"Aos dados imediatos e presentes dos nossos sentidos nós misturamos milhares de pormenores da nossa experiência passada. Quase sempre essas lembranças deslocam nossas percepções reais, das quais retemos então apenas algumas indicações, meros 'signos' destinados a evocar antigas imagens".
"A memória permite a relação do corpo presente com o passado e, ao mesmo tempo, interfere no processo 'atual' das representações".
"A memória aparece como força subjetiva ao mesmo tempo profunda e ativa, latente e penetrante, oculta e invasora".
"A memória seria o 'lado subjetivo de nosso conhecimento das coisas'".
"Entrando em cena a lembrança, já não se pode falar apenas de 'percepção pura'".
"A memória é essa reserva crescente a cada instante e que dispõe da totalidade da nossa experiência adquirida".
"'É do presente que parte o chamado ao qual a lembrança responde'".
(Ecléa Bosi, Memória e Sociedade - Lembranças de Velhos)
quarta-feira, 10 de julho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Arte de rua em sampa é legal!
A festa se dá por conta do processo e do resultado. Após repressões em 2010, artistas se uniram e se organizaram, dialogaram com o poder público e apresentaram um projeto de lei, em conjunto com um grupo diverso de vereadores. Sem esta mobilização e insistência, corríamos o risco de viver até hoje como reféns da boa (ou má) vontade das autoridades.
Porém, estamos quase 100% felizes pois uma de nossas reivindicações infelizmente não foi atendida: o texto original do Projeto de Lei 489/2011 contém um inciso (VIII) que restringe as atividades para até as 22hs. Hoje, entendemos este item como uma redundância à Lei do Silêncio, que já estabelece meios de evitar excessos de ruído tanto durante o dia quanto à noite.
Limitar o horário das atividades artísticas em espaços públicos significa colocar amarras à plena liberdade de expressão artística. Se a arte deve ser livre, deve ser permitida em qualquer dia, horário ou local, contanto que artistas tenham consciência de suas responsabilidades e respeitem a população local e/ou passante.
Por conta disso, nos reunimos com os vereadores que assinaram o projeto e pedimos, em conjunto, à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e à Prefeitura da Cidade de São Paulo que ouvissem nossos argumentos e vetassem o inciso VIII na publicação da lei.
Hoje, fomos surpreendidos com a sanção do texto na íntegra, ignorando nosso pedido.
Gostaríamos de entender a situação como simples erro de comunicação e pedimos que se busque uma saída para o impasse. Uma lei que pretende garantir a liberdade de expressão artística em espaços públicos não pode conter um item tão restritivo, para não dizer censor.
Artistas na Rua coloca-se à disposição para ampliar o diálogo e buscar uma solução. E também reforça a demanda na participação aberta da categoria no processo de regulamentação da lei, através de uma audiência pública a ser marcada na segunda quinzena de junho, em data e local ainda a definir.
No mais, hoje é dia de festa.
ARTISTA NA RUA É LEGAL!!!!!!!!!!!
terça-feira, 28 de maio de 2013
Juntos pelo TEATRO - com Juca Ferreira
CCSP lotado ontem, na reunião com o Secretário Municipal de Cultura. Olhos e ouvidos atentos! E vamo que vamo! Juntos pelo teatro paulistano!
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Entre cores, recortes e risadas
Momento de reflexão, repensar caminhos, rever questões que foram deixadas na gaveta...
E a gente faz isso assim, ó:
E a gente faz isso assim, ó:
sábado, 11 de maio de 2013
Faz dois meses que iniciamos uma parceria com o Caminho do Canto.
Lembro-me de um encontro que tive ha alguns anos com esta mestra querida, Andrea Drigo, em que ela disse: "- Não há como fazer arte sem passar pela pessoa do artista".
Sim, nestes últimos dois meses, começamos a ouviras vozes individuais de cada artista do Nhemaria. Quem canta em cada uma, quem fala através de cada uma. Dissonâncias concordâncias silêncios, gritos, sussurros,vozes que pinicam, vozes aveludadas, vozes calorosas, vozes que acolhem, que convidam, que dançam, que agradecem, que abençoam...
O trabalho está só começando!
Nosso coro brilha ainda mais quando escuta cada individualidade!
Lembro-me de um encontro que tive ha alguns anos com esta mestra querida, Andrea Drigo, em que ela disse: "- Não há como fazer arte sem passar pela pessoa do artista".
Sim, nestes últimos dois meses, começamos a ouviras vozes individuais de cada artista do Nhemaria. Quem canta em cada uma, quem fala através de cada uma. Dissonâncias concordâncias silêncios, gritos, sussurros,vozes que pinicam, vozes aveludadas, vozes calorosas, vozes que acolhem, que convidam, que dançam, que agradecem, que abençoam...
O trabalho está só começando!
Nosso coro brilha ainda mais quando escuta cada individualidade!
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Para o "Relicário":
"Que livro maravilhoso alguém escreveria narrando a vida e as aventuras de uma palavra! Sem dúvida, uma palavra recebe várias impressões dos acontecimentos para os quais foi usada; dependendo dos lugares em que foi empregada, uma palavra desperta tipos diferentes de impressões em pessoas diferentes; mas não é mais grandioso considerar uma palavra no seu triplo aspecto de alma, corpo e movimento?"
Balzac
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Tentativas sobre as necessidades da cena...
"O que é necessário para a estrutura de uma cena de Playback?"
Essa é grande pergunta desse momento de nossa pesquisa...
Simples assim. Fácil, né?
Algumas tentativas de respostas...
- Sintonia
- Escuta completa
- Selecionar os momentos apropriados para a construção da cena (e colocá-los à vista!)
- Colocar o que é PALAVRA em IMAGEM, tornar visível o que não o é (sentimentos, cores, cheiros, sensações, tempo, etc)
- Expandir para outros campos o que foi dito (música, som, tempo, espaço, distância, olhar, temperatura, ritmo, músculo, corpo, sangue)
- Contemplar aquilo que foi narrado, sem se limitar a ele e sem limitá-lo (e, principalmente, sem IMITÁ-LO)
- Abusar das introduções aos momentos, contrastar para mostrar (Negar para fazer, suspender para liberar, como em Decroux ou na Biomecânica)
- JO HA KYU!
- Crueldade artaudiana!
- E sempre sempre ter em mente que TUDO É POSSÍVEL!
sábado, 6 de abril de 2013
domingo, 31 de março de 2013
sagas...
A saga do heroi, segundo Campbell. A saga do heroi, segundo o Nhemaria. Em busca de novas estruturas dramatúrgicas. Muita leitura, muita prática. Fazer, fazer, acertar, errar, fazer. Mais uma cena. Fazer, refazer, fazer. Ler o Campbell com afinco. Descobrir o heroi entre dois mundos, o ciclo cosmogônico, o momento da criação, a destruição e o começar tudo de novo. A cena que surge, brilha e se vai. O heroi que transita entre dois mundos, vai às profundezas para buscar um tesouro e compartilhar com cada um na plateia. Cada um na plateia que vai às profundezas da memória para buscar um tesouro perdido e, com o Nhemaria, cria outro mundo pelo ritual sagrado do teatro e das histórias humanas. Mensageiros entre mundos: arte, memória, teatro. Como estruturar em concretudes cênicas o que é mais que humano, histórias de amor, perdas, conquistas, esperanças? Como realmente trazer, dramaturgicamente, o que nos é dado com tanta generosidade por uma plateia que vive, que lembra e que compartilha? Como captar o momento mágico de vida, pulsante em uma lembrança trazida à cena? Como trasnformar tantos presentes da memória em caminhos transitáveis entre mundos diferentes? A saga da dramaturgia, segundo o Nhemaria.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Nhemaria no SESC Interlagos
Algumas fotos do espetáculo "Relicário" no último domingo.
Estava linda a plateia do "Projeto Passeando por Sampa Inclui"...
Estava linda a plateia do "Projeto Passeando por Sampa Inclui"...
segunda-feira, 11 de março de 2013
Mulheres...
Enfim, passou-se recentemente o dia da Mulher.
Um dia pra
comemorar? Pra lembrar? Pra refletir? Pra presentear?
No 08 de março de
1857, em Nova Iorque, 129 mulheres morreram incendiadas numa fábrica, na
tentativa de serem reconhecidas como cidadãs, como trabalhadoras, como
seres-humanos, tal qual todos deveriam ser.
Vamos celebrar
isso? Claro que não...
Mas a questão
talvez esteja nas conquistas que fomos construindo nessa longa jornada
atravessando essa cultura patriarcal. Conquistas de muitas e muitas mulheres,
em lutas diferentes, em lugares diferentes, que se puseram de frente a fuzis,
cajados, pedras, leis, canetas, paus, tanques, barbas, e não desistiram. Foram
assassinadas, queimadas, torturadas, espancadas, ameaçadas, estupradas,
exiladas, mutiladas, mas não desistiram. E muitas outras que enfrentam um
cotidiano árido de batalhas de menor escala, porém não menos importantes. Para
elas que o dia 08 de março foi escolhido em 1910 e oficializado pela ONU em
1975, justamente para que o episódio de Nova Iorque não seja esquecido e não seja
repetido.
Não podemos ainda
dizer que as mulheres de 1857 estão contempladas por nossa sociedade, mas ao
menos podemos dizer que a luta delas se espalhou e germina batalhas e vitórias
cotidianas.
Então, 08 de março
é pra comemorar? Talvez sim, também.
É pra lembrar? Sem
dúvida!
É pra refletir?
Sim, e agir!
É pra presentear?
Hum... isso é de cada um, mas não pode
ser o foco.
De qualquer
forma...
Dia 08 de março,
Dia Internacional da Mulher (e de todas as suas batalhas).
domingo, 3 de março de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Parabéns para nós!!!!
O Nhemaria acabou de completar mais um aninho de existência! Que este próximo ano seja também cheio de espetáculos e alegrias!!!
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