Enfim, passou-se recentemente o dia da Mulher.
Um dia pra
comemorar? Pra lembrar? Pra refletir? Pra presentear?
No 08 de março de
1857, em Nova Iorque, 129 mulheres morreram incendiadas numa fábrica, na
tentativa de serem reconhecidas como cidadãs, como trabalhadoras, como
seres-humanos, tal qual todos deveriam ser.
Vamos celebrar
isso? Claro que não...
Mas a questão
talvez esteja nas conquistas que fomos construindo nessa longa jornada
atravessando essa cultura patriarcal. Conquistas de muitas e muitas mulheres,
em lutas diferentes, em lugares diferentes, que se puseram de frente a fuzis,
cajados, pedras, leis, canetas, paus, tanques, barbas, e não desistiram. Foram
assassinadas, queimadas, torturadas, espancadas, ameaçadas, estupradas,
exiladas, mutiladas, mas não desistiram. E muitas outras que enfrentam um
cotidiano árido de batalhas de menor escala, porém não menos importantes. Para
elas que o dia 08 de março foi escolhido em 1910 e oficializado pela ONU em
1975, justamente para que o episódio de Nova Iorque não seja esquecido e não seja
repetido.
Não podemos ainda
dizer que as mulheres de 1857 estão contempladas por nossa sociedade, mas ao
menos podemos dizer que a luta delas se espalhou e germina batalhas e vitórias
cotidianas.
Então, 08 de março
é pra comemorar? Talvez sim, também.
É pra lembrar? Sem
dúvida!
É pra refletir?
Sim, e agir!
É pra presentear?
Hum... isso é de cada um, mas não pode
ser o foco.
De qualquer
forma...
Dia 08 de março,
Dia Internacional da Mulher (e de todas as suas batalhas).
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