domingo, 31 de março de 2013

sagas...

A saga do heroi, segundo Campbell. A saga do heroi, segundo o Nhemaria. Em busca de novas estruturas dramatúrgicas. Muita leitura, muita prática. Fazer, fazer, acertar, errar, fazer. Mais uma cena. Fazer, refazer, fazer. Ler o Campbell com afinco. Descobrir o heroi entre dois mundos, o ciclo cosmogônico, o momento da criação, a destruição e o começar tudo de novo. A cena que surge, brilha e se vai. O heroi que transita entre dois mundos, vai às profundezas para buscar um tesouro e compartilhar com cada um na plateia. Cada um na plateia que vai às profundezas da memória para buscar um tesouro perdido e, com o Nhemaria, cria outro mundo pelo ritual sagrado do teatro e das histórias humanas. Mensageiros entre mundos: arte, memória, teatro. Como estruturar em concretudes cênicas o que é mais que humano, histórias de amor, perdas, conquistas, esperanças? Como realmente trazer, dramaturgicamente, o que nos é dado com tanta generosidade por uma plateia que vive, que lembra e que compartilha? Como captar o momento mágico de vida, pulsante em uma lembrança trazida à cena? Como trasnformar tantos presentes da memória em caminhos transitáveis entre mundos diferentes? A saga da dramaturgia, segundo o Nhemaria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário