quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Com o Pé nas praças do Estado de São Paulo

Queridos, nos próximos meses estaremos, com a peça "Pé de Moleque", no Circuito Paulista em diversas cidades do interior e do litoral de São Paulo. É só chegar!

Seguem as datas e os locais:
  • 11/out ILHA SOLTEIRA Praça da Integração, s/nº 20h
  • 12/out PENÁPOLIS Praça Dr. Carlos Sampaio Filho, s/nº 19h
  • 16/out ILHABELA Campo do Galera - Av. Faria Lima, s/nº 15h
  • 19/out JAGUARIÚNA Parque dos Lagos 17h
  • 08/nov GUARATINGUETÁ Parque Ecológico Municipal Anthero dos Santos - Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, 1.224 17h
  • 09/nov LORENA Praça Arnolfo Azevedo, s/nº 18h
  • 15/nov SANTANA DE PARNAÍBA Cine Teatro Coronel Raimundo - Rua Suzana Dias, 300 16h
  • 10/out MONTE APRAZÍVEL Praça da Matriz, s/nº 20h

Nos vemos lá!

sábado, 30 de agosto de 2014

"Encontro de idosos" no SESC Bertioga

Essa semana participamos do "Encontro de idosos", que aconteceu no SESC Bertioga. Conhecemos pessoas incríveis na oficina de teatro! 
Nessa foto estão alguns deles...


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Vídeo saindo do forno!

Foi um lindo trabalho realizado em Varginha. Viver e recordar!
Mais uma vez gostaríamos de agradecer a Beth Almeida e a todos que contribuíram para que este projeto se tornasse realidade.


https://www.youtube.com/watch?v=7rP_e0nnpqE
Vídeo feito por Chris Valias

segunda-feira, 28 de julho de 2014

SESC Itaquera em Agosto

Em agosto participaremos das Festas Brasileiras 2014 "Os Brasis de Macunaíma", no SESC Itaquera, com diversos espetáculos e intervenções:

21/08, às 10h30 - Caminhada Contada com Oráculo Literário
23/08, às15h e às 19h - Oráculo Literário
23/08, às 16h30 - Rapsódia Macunaíma - Farofa de mandioca

31/08, às 15h - Oráculo Literário
31/08, às 16h30 -Rapsódia Macunaíma - Brigadeiro



http://www.sescsp.org.br/programacao/39525_FESTAS+BRASILEIRAS+2014+OS+BRASIS+DE+MACUNAIMA#


quinta-feira, 15 de maio de 2014

Novo cenário com material reciclado e sucata!

Estamos a todo vapor renovando o cenário do Pé de Moleque!
O novo cenário é todo feito com material reciclado e com sucatas!
O projeto e a coordenação são de Everson Basili.
Está ficando lindo demais!
Olha só uma pequena mostra:








segunda-feira, 7 de abril de 2014

Brigadeiro de Colher - Lembranças de Taubaté

Esse domingo vamos fazer um "Brigadeiro de Colher" no SESC Taubaté durante a Semana Mazzaropi - Evento que comemora a influência cultural do cineasta na cidade.


http://www.sescsp.org.br/programacao/30978_BRIGADEIRO+DE+COLHER

quinta-feira, 6 de março de 2014

Mini temporada de repertório do Grupo Nhemaria

Olá,

O Grupo Nhemaria convida a todos para assistirem aos espetáculos adultos ''Relicário'' e ''Brigadeiro de Colher'' e ao espetáculo infantil ''Pé de Moleque''.
 
Venham saborear experiências de vida e compartilhar suas histórias. São todos bem vindos!
 
Relicário
“Relicário” é um espetáculo em que a platéia é convidada a compartilhar experiências no campo da leitura, por exemplo: quais os livros preferidos, que trechos se lembram com carinho ou admiração, se há algum texto que tenha mudado a vida de alguém. É uma peça em que histórias sobre a experiência com a leitura e com a palavra são narradas e devolvidas ao público, transformadas artisticamente em cena pelo grupo Nhemaria.
Datas: 21 e 22/03
Horário: 20:00h
Ingresso: R$20,00 inteira / R$10,00 meia
 
Brigadeiro de Colher
“Brigadeiro de Colher” é um espetáculo de troca e experimentações, de memórias. Ao longo do espetáculo a plateia é convidada a adentrar uma “cozinha fictícia”. Neste espaço as atrizes relembram histórias pessoais e convidam os ouvintes a compartilhar suas experiências de vida, que serão encenadas de diversas formas pelas atrizes
Datas: 28 e 29/03
Horário: 20:00h
Ingresso: R$20,00 inteira / R$10,00 meia
 
 
Pé de MolequeEnquanto cozinham em cena o doce que dá nome à peça, as atrizes partilham algumas histórias pessoais e convidam a plateia de crianças a narrar suas experiências. Todas estas histórias são encenadas através de improvisação, misturando em cena o universo artesanal do feitio do doce, das brincadeiras, cantigas populares, do espaço de troca, com o universo o cotidiano da criança contemporânea, as sonoridades e canções da vida atual nas nossas cidades.
Datas: 6 e 13/04
Horário: 17:00h
Ingresso: R$ 20,00 inteira / R$ 10,00 meia

 

Local: Teatro do espaço cultural Rudolf SteinerEndereço: Rua da Fraternidade, 156 - Alto da Boa Vista, São Paulo/SP
 
 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Nhemaria na praça!

2014 está começando com uma gostosa novidade: nossos ensaios às quintas feiras de manhã estão acontecendo na Praça Santa Rita, perto do Metrô Praça da Árvore.
Fazer playback assim, a céu e coração abertos, abertamente a todos, é esse o pensamento que embala essa proposta.
Uma nova relação do grupo com a cidade, uma nova relação com o nosso próprio trabalho e pesquisa.

Crianças passam, idosos passam, alguns ficam, colaboram, riem, interagem, se interessam, tiram fotos, se animam...  E perguntas e tentativas estão nascendo... Que venham muitas!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

"Estou interessada em trabalhar com o acaso e o erro. Me parece que é no acaso e no erro que estão as novas ideias." Vivi Tellas

 Deixo aqui como inspiração para 2014 uma entrevista com esta diretora e pesquisadora, criadora do Biodrama, que traz questões muito relevantes pro Playback e pro trabalho que fazemos no Nhemaria.
Borandá!!! Boraexperimentá! 

Vivi Tellas é uma das diretoras mais influentes do teatro experimental argentino, criadora do Biodrama e uma das maiores referências do Teatro Documental. Trabalha há muitos anos colocando o teatro em contato com outros mundos, rastreando elementos teatrais em vidas, situações ou disciplinas fora do teatro. Ligado ao gênero documental, seu teatro não se limita à representação mas a apresentação de “casos”.
Leia abaixo a entrevista que a atriz e diretora,  Janaina Leite (Grupo XIX de Teatro), fez comVivi Tellas, exclusivamente para o blog do b_arco.
 Janaina Leite: Em que momento da sua trajetória você se desinteressa pelo  teatro dramático?
Vivi Tellas: Em 2002, estreei A Casa de Bernarda Alba, de Garcia Lorca, no Teatro San Martin, o teatro de maior prestígio da Argentina e com a melhor equipe, e para minha surpresa, foi um enorme sucesso. Senti que tinha chegado a um limite e me distanciei do teatro, então eu comecei de novo, por um novo caminho. Criei o Biodrama, um projeto para trabalhar com biografias cênicas. Convidei Stefan Kaegi para o trabalho, ele foi uma grande inspiração para mim no caminho do teatro documental. Em 2003 fiz minha primeira peça documental, Mi Mama y mi Tia, com minha mãe e minha tia de verdade em cena.
Janaina Leite: Você considera importante conceituar o que é o “teatro documental” distinguindo-o dos outros “teatros”?
Vivi Tellas: O termo Teatro Documentário refere-se ao trabalho com intérpretes não-atores. É uma maneira de dar sentido a essas experiências.

Janaina Leite: Nesse sentido , uma peça “baseada em fatos reais” ou que “fala” da realidade pode ser considerada documental ou o documental pressupõe questões formais como a presença de não-atores?
Vivi Tellas: Eu acho que a presença de não-atores no palco é uma decisão muito radical. É uma experiência muito instável e frágil. O termo “teatro documental” se aplica melhor a este método. O meu projeto Biodrama é mais amplo, é sobre a biografia cênica, retratos, por isso prefiro referir-me a intérpretes, pode ser atores, bailarinos ou pessoas sem nenhuma experiência teatral.
Janaina Leite: Como você colocaria a questão da ética ao pensar no uso das biografias em cena? Tanto ao falar da vida de alguém que existe na “vida real” como acontece nos biodramas, quanto ao colocar não-atores em cena contando suas histórias pessoais?
Vivi Tellas: Não encontro problemas éticos com este tipo de trabalho. É realizado com o consentimento das pessoas que podem decidir compartilhar suas histórias. Finalmente, penso que tudo o que está no palco é ficção.
Janaina Leite: A que se deve, ao seu ver, essa explosão de experiências documentais no teatro?  O teatro documental estaria respondendo melhor às questões da realidade ou haveria algo de modismo nisso?
Vivi Tellas: O teatro documental estaria respondendo as questões do teatro. Creio que ele coloca em conflito a ideia de “falso” no teatro, a ideia do teatro como uma cópia. E, claro, o que está mais em crise, o autor. Estou interessada em trabalhar com o acaso e o erro. Me parece que é no acaso e no erro que estão as novas ideias.