sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fotos Vila Maria Zelia


A temporada na vila se foi e já deixa saudades...
Foram 4 domingos recheados de histórias, de revelações sobre a nossa cidade, sobre a nossa gente... O amigo querido, ator e fotógrafo Ronaldo Serruya registrou um pouquinho da poesia deste encontro delicioso!

Obrigada associação Vila Maria Zélia, obrigada Grupo XIX, obrigada platéia querida, novos e velhos amigos que dividiram um pouquinho da sua trajetória com o Nhemaria, fazendo o nosso brigadeiro cada dia mais consistente e gostoso.















quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Brigadeiro de Colher

Ontem fizemos um espetáculo muito especial...
Obrigada ao restaurante Apfel, pelo acolhimento, e ao grupo do Comviva, que foi assistir, pelas histórias.

E para quem ainda não assistiu... este é o último domingo na Vila Maria Zélia...

domingo, 18 de setembro de 2011

Depoimentos da plateia


É muito gostoso quando o espetáculo termina e a gente corre pra caixinha de depoimentos deixados pela plateia e pode ler palavras tão preciosas. Em Araras foi assim. Um verdadeiro encontro.
Obrigada, pessoal de Araras, por esse dia tão especial, pelas histórias tão intensas. Que brigadeiro mais saboroso!
Ficam abaixo algumas de suas palavras.








sábado, 10 de setembro de 2011

Brigadeiro na Vila Maria Zélia, pesquisa do Relicário: fase intensa!

O Grupo Nhemaria está em fase de pesquisa de seu novo espetáculo, "Relicário", que teve abertura de processo na Biblioteca São Paulo, em agosto. Tentamos entender como encenar histórias de vida marcadas pelo texto escrito. Nos ensaios tem surgido novas formas de encenação dessas histórias, abrindo todo um universo de pesquisa pelas formas escritas da palavra. Sinto que o trabalho amadurece a cada dia, e a cada dia abre novas possibilidades...

O que deve ser encenado, por que, como? Questões levantadas e trabalhadas no dia a dia das apresentações do "Brigadeiro de Colher" (nosso primeiro espetáculo, em temporada na Vila Maria Zélia, até o final de setembro, sempre aos domingos) continuam nesse novo espetáculo. É sempre delicado esse trabalho de transformar em uma forma artística um momento da vida de alguém... Surgem dúvidas, questões, conquistas, descobertas, aprendizados... ufa! Infinitamente...

Nessa fase da pesquisa, fomos atrás de textos que nos marcaram, para levar aos ensaios. Publico aqui um poema do Drummond, triste e belo, de um livro que leio há muitos anos, que marcou a minha vida por ter me ensinado a gostar de poesia. O livro é "A Rosa Do Povo", o poema vem a seguir:

Consolo na praia

Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-se, de vez, nas águas.
Estás nu, na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

bjos a todos, esperamos vcs na Vila Zélia para um brigadeiro recheado de histórias!

Deda