domingo, 25 de março de 2012

o tempo

Pesquisando textos sobre memória e experiência, que são a matéria prima do trabalho do Nhemaria, me deparei com o seguinte trecho de Santo Agostinho, sobre o tempo:

“O que agora claramente transparece é que nem há tempos futuros nem pretéritos. É impróprio afirmar que os tempos são três: pretérito, presente e futuro. Mas talvez fosse próprio dizer que os tempos são três: presente das coisas passadas, presente das presentes, presente das futuras. Existem, pois, estes três tempos na minha mente que não vejo em outra parte: lembrança presente das coisas passadas, visão
presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras. Se me é lícito empregar tais expressões, vejo então três tempos e confesso que são três.”
Fiquei pensando no significado de atualizar o passado no palco, de transformá-lo em presente através da arte... no sentido do tempo neste trabalho e no presente radical do teatro... questões...

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